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Arq. bras. oftalmol ; 86(2): 105-112, Mar.-Apr. 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1429845

ABSTRACT

ABSTRACT Purpose: We aimed to evaluate the factors influencing the visual gain following pars plana vitrectomy for vitreous hemorrhage in patients with proliferative diabetic retinopathy. Methods: A retrospective study was conducted on 172 eyes of 143 consecutive patients with diabetes mellitus between January 2012 and January 2018. Demographic data, ophthalmological findings, surgery details, and visual outcomes were gathered after consulting the patients' records. The main outcome measured was the improvement of best corrected visual acuity and the secondary outcomes measured were rebleeding and complications. Results: Best corrected visual acuity improved in 103 eyes (59.88%), worsened in 45 eyes (26.16%), and remained unchanged in 24 eyes (13.95%). Type 2 diabetes mellitus was significantly associated with better final best corrected visual acuity (p=0.0244). Previous treatment by pan-retinal laser photocoagulation or intravitreal bevacizumab determined better final best corrected visual acuity, but not significantly (p>0.05). Preoperative rubeosis iridis and neovascular glaucoma did not influence the outcomes. The lack of fibrovascular proliferation requiring dissection was a significant factor for better final best corrected visual acuity (p=0.0006). Rebleeding occurred in 37.1% of the eyes and it was not influenced by the antiplatelet drugs (p>0.05). Postoperative neovascular glaucoma was a negative prognostic factor (p=0.0037). Conclusion: The final best corrected visual acuity was influenced positively by type 2 diabetes mellitus and the absence of preoperative extensive fibrovascular proliferation and negatively by postoperative neovascular glaucoma.


RESUMO Objetivo: Avaliar os fatores que influenciam o ganho visual após vitrectomia via pars plana para hemorragia vítrea em pacientes com retinopatia diabética proliferativa. Métodos: Foi realizado um estudo retrospectivo de 172 olhos de 143 pacientes consecutivos com diabetes mellitus entre janeiro de 2012 e janeiro de 2018. Dados demográficos, achados oftalmológicos, detalhes da cirurgia e resultados visuais foram coletados através de consulta aos prontuários dos pacientes. A principal medida de desfecho foi o aumento da melhor acuidade visual corrigida e as medidas de desfecho secundário foram a recidiva da hemorragia e a ocorrência de complicações. Resultados: A melhor acuidade visual corrigida aumentou em 103 olhos (59,88%), diminuiu em 45 olhos (26,16%) e permaneceu inalterada em 24 olhos (13,95%). O diabetes mellitus tipo 2 foi significativamente associado a maiores valores finais da melhor acuidade visual corrigida (p=0,0244). O tratamento prévio por fotocoagulação panretiniana com laser ou bevacizumabe intravítreo determinou maiores valores da melhor acuidade visual final corrigida, mas não significativamente (p>0,05). A presença de rubeose iridiana pré-operatória ou de glaucoma neovascular não influenciou os desfechos. A ausência de proliferação fibrovascular com necessidade de dissecção foi um fator significativo para maiores valores da melhor acuidade visual final corrigida (p=0,0006). Ocorreu recidiva da hemorragia em 37,1% dos olhos e não foi influenciada por fármacos antiplaquetários (p>0,05). O glaucoma neovascular pós-operatório foi um fator prognóstico negativo (p=0,0037). Conclusão: O resultado final da melhor acuidade visual corrigida foi influenciado positivamente pelo diabetes mellitus tipo 2 e pela ausência de proliferação fibrovascular extensa no pré-operatório, e negativamente pela ocorrência de glaucoma neovascular pós-operatório.

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